segunda-feira, 17 de julho de 2017

San Diego, junho de 2017

“As manhãs têm uma beleza única, que lhes é própria. Mas o crepúsculo tem outro tipo de beleza. A beleza do crepúsculo é tranquila, silenciosa – talvez solitária. No crepúsculo tomamos consciência do tempo. Nas manhãs o céu é como o mar azul, imóvel. No crepúsculo as cores se põem em movimento: o azul vira verde, o verde vira amarelo, o amarelo vira laranja, o laranja vira vermelho e o vermelho vira roxo – tudo rapidamente. Ao sentir a passagem do tempo nos apercebemos que é preciso viver o momento intensamente. Tempus fugit – o tempo foge – portanto, carpe diem – colha o dia... (Rubem Alves)